Nos últimos anos, Itapoá tem se consolidado como uma das cidades mais promissoras do litoral catarinense, impulsionada por um crescimento populacional acelerado e investimentos imobiliários robustos. A cidade, que registrou um aumento populacional de 108,3% entre 2010 e 2022, tem chamado a atenção de investidores e construtoras, resultando em novos empreendimentos de alto valor agregado.

O mercado imobiliário local tem se beneficiado diretamente desse crescimento, com a valorização dos imóveis atingindo índices impressionantes. Especialistas apontam que o aumento da infraestrutura, o desenvolvimento econômico e a proximidade com grandes centros urbanos, como Joinville e Curitiba, são fatores determinantes para essa ascensão.

Construtoras como a Rôgga Empreendimentos já lançaram diversos projetos na cidade, com destaque para condomínios planejados que oferecem áreas de lazer completas e proximidade com as praias. Além disso, a crescente busca por imóveis no litoral para moradia fixa e investimentos tem impulsionado o setor de construção civil, gerando empregos e fortalecendo a economia local.

O aumento na arrecadação do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis) reflete esse avanço. De 2018 a 2022, a receita gerada pelo setor imobiliário na cidade cresceu 150%, demonstrando o impacto direto do segmento no desenvolvimento urbano de Itapoá.

Com previsões otimistas para os próximos anos, especialistas do setor acreditam que a cidade continuará atraindo novos investimentos e consolidando sua posição como um dos principais polos imobiliários do estado.

Fonte: NSC Total

Santa Catarina consolidou-se como líder na valorização imobiliária em 2024, com quatro de suas cidades entre as cinco mais valorizadas do país, segundo o Índice FipeZap. Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Florianópolis destacaram-se no cenário nacional, refletindo o dinamismo e a atratividade do mercado imobiliário catarinense.

Um estudo recente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) revelou que o preço médio dos apartamentos no Brasil aumentou 54,4% nos últimos cinco anos. O índice de preços atingiu 171,9 pontos no primeiro trimestre de 2024, comparado a 111,35 pontos no mesmo período de 2019.

Esse aumento significativo é atribuído a dois fatores principais: a elevação dos custos de construção durante a pandemia e a redução dos estoques de apartamentos disponíveis. Nos últimos anos, materiais como aço, cimento, alumínio e cobre tiveram aumentos expressivos de preço, pressionando os custos de construção e, consequentemente, os preços dos imóveis.

Além disso, o número de lançamentos de apartamentos residenciais diminuiu. No primeiro trimestre de 2024, foram lançadas 56.355 unidades, uma redução de 9,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. A oferta final também caiu 12,2%, totalizando 272.708 unidades disponíveis. Com menos lançamentos e estoques reduzidos, a tendência é de aumento nos preços, seguindo a lei da oferta e demanda.

O programa Minha Casa, Minha Vida também teve destaque, com maior foco em lançamentos dentro do programa, beneficiado por subsídios maiores, juros mais baixos e aumento no valor máximo dos imóveis financiados.

Para mais detalhes, acesse a matéria completa no G1